Bem Vindo a Objetopolis.
Assim começa o segundo capitulo do livro Java! Use a Cabeça (Se não for também não interessa :P), copiei esse termo do livro, simplemente para ressaltar o que quero dizer.
Existem alguns que dizem que controlar o fluxo da informaçã com IFs é uma quebra ao paradigma orientado a objeto, porém nem todos os casos existe a necessidade de criar uma Interface e/ou ENUM para contornar IFs, salvo em alguns casos. Muitas vezes o excesso de abstrações para forçar/evitar o uso de algumas estruturas de controle ditas não-oo podem tornar o código menos legivel. Eu acredito que a beleza do codigo é grande parte da beleza de um sistema, concerteza um sistema bem escrito será um sistema que conterá a integração continua, e nenhum desenvolvedor que chegar até o sistema vai abandona-lo.
O que eu defendo quando se escreve um software é, pense em como vc vai ler isso aqui daqui a alguns meses, normalmente 1 mês basta para termos vontade de excluir todos os nossos codigos e reafaze-los aplicando novas tecnicas e funções, isso não é regra, mas como qualquer desenvolvedor que se preze está sempre em constante evolução seu novo conhecimento pode melhorar ou ajudar a escrever o codigo de forma mais elegante.
Apesar de tudo que eu disse sobre os IFs, eu não gosto de usa-los, acredito que deixa o código "tosco", existem situações em que ele é necessário. Muitos ifs podem ser evitados como por exemplo:
if( c == 0){
return true;
}else{
return false;
}
esse código é facimelmente convertido em uma linha:
return c == 0;
Em alguns casos o operador ternário tbm pode ser muito bem empregado, aumentado a legibilidade do código, lembre-se um sistema não é mais definido por linhas de código :D
Algo que eu gosto muito de fazer e usar um pouco de reflection, atrelado a um HasMap, com simples linhas de código temos um código mais legivel, como por exemplo, no item abaixo, abre-se uma determinada tela de um sistema utilizando esse recuro.
class Controller implements ActionListener{
private Map> botoes = new HashMap >();
public void actionPerformed(ActionEvent e){
Class tela = botoes.get((JButton) e.getSource());
if(tela != null){
criaTela(tela);//Cria a tela para ser mostrada
}else{
raiseErro("Tela não encontrada!"); //monstra erro na tela
}
}
public void registraBotao(JButton botao, Class tela){
botoes.put(botao, tela);
}
}
voila, temos um código limpo e facil de ser explicado, não existe problema em ler esse codigo, ele é completamente intuitivo, um único if, e um pouco de dinamismo, e lhes apresento um Controller desvinculado a uma tela. e se adiconar um botão não existe necessidade de criar um novo actionListener para abrir uma tela.
PS: esses exemplos foram criados a mão, aqui no blog, as chances disso não compilar são grandes, é meramente ilustrativo
Por isso que ressalto, muitas vezes para usarmos objetos, sempre que existe uma necessidade, cada objeto deve ter suas funções bem definidas, como li um dia o Sergio Taborda disse, se um objeto é somente para ser um apunhado de atributos com getters e setters que seja, desde que ele tenha sua funcionalidade bem definida.
Viajei nesse post, começei criticando algo que eu faço pra defenter o uso de objetos sempre hehhe.
Só mais um detalhe
Esqueçam os tipos primitivos, utilizem os wrappers A perca de performance é minima, e vc trabalha em um nivel superior aos tipos primitivos.
isso aí povo até mais.
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